segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ultimamente, tenho pensando muito pouco sobre o que tem acontecido comigo. E mudei. Mudei bastante e em pouco tempo. Acho engraçado a capacidade que o homem tem de fazer algumas transformações em si em tão pouco tempo, enquanto outras, não menos necessárias, não são feitas. Eu pensava que não sentia mais. E até me disse isso a última vez que me coloquei a pensar. Embora discorde veementemente disso depois de alguns minutos que me prestei a ficar sozinho comigo mesmo. Eu sinto. E amiúde. E são tantas vezes que eu sinto que chego a pensar que não sinto é nada por ninguém. Quando se passa sem sentir por algum tempo, e isso acontece, esquece-se como se é sentir, por isso eu acho fundamental a necessidade de algumas pessoas em nossas vidas, sentir por alguém é sentir por si próprio também. O corpo agradece quando isso acontece. O problema é quando não existe mais vontade alguma de sentir. Liga-se, então, o sinal de alerta. Aquele que passa pela vida sem vontade de sentir é o mesmo que nunca irá sentir nada de verdade. Enfim, o que eu digo é o seguinte: eu sinto.